Continuidade e descontinuidade em "Quem inventou Marrocos" de Fernando Venâncio
Palavras-chave:
Marrocos, Fernando Venâncio, relatos, viagensResumo
Nesta obra, Quem inventou Marrocos, contada em forma de diário, Fernando Venâncio descreve-nos viagens que efectuou a este país. Viagens essas, cuja grande finalidade não era propriamente conhecer o exotismo das terras africanas, mas sim, talvez com saudae, rever lugares que outrora pertenceram a Portugal, sobretudo aquele onde se travou a desastrosa batalha de Alcácer-Quibir onde ficou soterrada grande parte das ambições da expansão portuguesa. Subdivide-se o volume em três capítulos: "O Sonho Marroquino", "Sem Gasolina em Alcácer-Quibir" e "Quem inventou Marrocos", capítulos deveras reveladores das peripécias, dos "sonhos" e reflexões que rodearam tal viagem. Neste trabalho, pretendemos encontrar alguns pontos de continuidade e descontinuidade na abordagem temática entre Quem inventou Marrocos, de Fernando Venâncio, e anteriores relatos portugueses de viagens sobre este país do Norte de África.