Representações da Natureza nos poemas “A rã”, de Manoel de Barros,“Les foules” e “L’invitation au Voyage”, de Charles Baudelaire: uma proposta de análise comparativa
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp48v3Palavras-chave:
Charles Baudelaire, Manoel de Barros, Literatura Comparada, Natureza, Infância, MetalinguagemResumo
O presente artigo tem por objetivo tecer uma análise comparativa entre os poemas “A rã”, de Manoel de Barros; “Les foules” e “L’invitation au voyage”, de Charles Baudelaire, partindo de um deslocamento de perspectiva na concepção de aspectos naturais dentro dos poemas, o que se dá, por parte do poeta, de forma semelhante aos modos de pensamento de certos povos originários brasileiros. Para tanto, discorremos a respeito da noção de perspectivismo ameríndio, termo cunhado pelo antropólogo Viveiros de Castro, do qual nos valemos como um princípio norteador de uma outra lógica de mundo em relação a uma visão sobre a Natureza. Passaremos, então às análises comparativas para a compreensão de como é abordada a temática da Natureza e como ela aparenta representar um espaço de refúgio poético, nos poemas de Barros e de Baudelaire. O artigo visa demonstrar como é na proximidade dos elementos naturais que o poeta moderno recria seu locus amoenus.
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