Introduction
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp38apKeywords:
Literary Spaces, Critical Territories, Geopoetics, Geocritic, Frontiers of KnowledgeAbstract
Os textos aqui reunidos devem ser pois concebidos e lidos como um conjunto de propostas de movimento, ou viagem. Cada texto é, só nesse sentido, ipsocêntrico, mas recolhe do seu amor à teoria a necessidade de se observar com outros: uns centram-se mais na atividade estática de ver, outros movem-se por diversos momentos e do espaço. São ainda, retomando a expressão de Merleau Ponty, “partes totais do mesmo Ser”. A “teoria” é etimologicamente um “miradouro”, ponto comum abrangente de diferentes práticas. A organização dos textos por ordem alfabética, a partir do nome dos seus autores, não hierarquiza sentidos, disciplinas ou sequer temas. O índice inicial é somente um incipiente espaço enciclopédico, que Umberto Eco valorizou de tantos modos estes tempos que mudam de paradigma: autor, título e texto, rotas que demoradamente podem (e devem) ser de novo percorridas, até para delas nos desviarmos.